Bairro Gótico, Barcelona, Junho de 2009. Fotografia de K.
Entre tu e eu a distância vai-se esbatendo e enredamo-nos nos nossos sonhos, sonhados numa tarde de Junho. Buscamos uma vida dentro de nós, entre nós, uma procura que vai diminuindo à medida que nos aproximamos. Vivo para ver-te, sentir-te e ser o traço que desenhe o dia que esperavas. Depressa, vem, espero-te no labirinto das ruas antigas onde o sol brilha como ouro nas paredes de pedra, nas plantas das varandas, nas silhuetas da gente que passa. Segue a luz, vai até ela, passa pelas inúmeras pessoas que preenchem o espaço que nos separa. Estarei aí, em alguma pequena esplanada ou na soleira da porta de um bar, onde se esperam os que se querem. E em breve estarão os nossos nomes revelados, criados uma vez mais nos nossos lábios, como as primeiras ondas do Verão, que nos chamam mar adentro. Entre tu e eu há sombras coloridas que nos cantam um mantra de carpe diem, no fundo a simples melodia de uma cerveja ao fim da tarde. Procurámos dias como este e já estão aqui, espero-te, vem, segue o rastro do que sinto por ti e encontrar-nos-emos no fogo dourado de um entardecer de Verão.
Entre tu e eu a distância vai-se esbatendo e enredamo-nos nos nossos sonhos, sonhados numa tarde de Junho. Buscamos uma vida dentro de nós, entre nós, uma procura que vai diminuindo à medida que nos aproximamos. Vivo para ver-te, sentir-te e ser o traço que desenhe o dia que esperavas. Depressa, vem, espero-te no labirinto das ruas antigas onde o sol brilha como ouro nas paredes de pedra, nas plantas das varandas, nas silhuetas da gente que passa. Segue a luz, vai até ela, passa pelas inúmeras pessoas que preenchem o espaço que nos separa. Estarei aí, em alguma pequena esplanada ou na soleira da porta de um bar, onde se esperam os que se querem. E em breve estarão os nossos nomes revelados, criados uma vez mais nos nossos lábios, como as primeiras ondas do Verão, que nos chamam mar adentro. Entre tu e eu há sombras coloridas que nos cantam um mantra de carpe diem, no fundo a simples melodia de uma cerveja ao fim da tarde. Procurámos dias como este e já estão aqui, espero-te, vem, segue o rastro do que sinto por ti e encontrar-nos-emos no fogo dourado de um entardecer de Verão.
4 comments:
entre alguém há diferentes mundos.. até que se encontra o mundo de alguém...
abrazo serrano
Desconfio que é assim que os pássaros se chamam...Ainda hoje ouvi um outro chamamento...
Muito bonito! Continua!
:)))
Falta pouco. Uns dias mais... beijo!
Ate ja, Joana. :)
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